Greenhushing: O Silêncio ESG que Está Custando Caro às Empresas

Existe algo pior do que greenwashing? Sim: o greenhushing.

Por anos, o mundo corporativo foi alertado sobre os riscos do greenwashing — quando empresas exageram ou inventam suas práticas sustentáveis apenas para melhorar sua imagem. Mas hoje, uma ameaça mais sutil e igualmente perigosa tem ganhado força: o greenhushing.

Nesse caso, empresas com compromissos ESG reais escolhem o silêncio. Por medo de críticas, cancelamentos ou por não saberem como comunicar de forma estratégica, acabam deixando de compartilhar ações importantes. O resultado? Perdem reputação, relevância e contribuem para o enfraquecimento do próprio movimento ESG.

Por que empresas ESG estão evitando falar sobre sustentabilidade?

Muitas organizações estão genuinamente engajadas com práticas sustentáveis, sociais e de governança. Reduzem suas emissões, fortalecem a diversidade, criam políticas éticas e melhoram suas cadeias de valor. No entanto, evitam divulgar essas iniciativas publicamente por razões como:

  • Medo de serem cobradas por perfeição
  • Receio de exposição pública e julgamento
  • Falta de alinhamento entre discurso e estratégia de marca
  • Insegurança jurídica ou regulatória sobre o que comunicar

Esse movimento silencioso tem nome: greenhushing — a decisão de não comunicar práticas ESG, mesmo quando reais e relevantes.

Em um mundo em transição, não comunicar é tão prejudicial quanto comunicar mal.

Greenhushing enfraquece o movimento de transformação ESG

Quando uma empresa deixa de comunicar suas ações sustentáveis:

  • Outras deixam de aprender com seus exemplos.
  • O mercado perde referências positivas.
  • Stakeholders sentem falta de transparência e conexão.
  • A pressão recai apenas sobre quem se expõe — criando um ambiente desbalanceado.

O silêncio, nesse caso, não é prudência: é omissão estratégica. E essa omissão custa visibilidade, influência e até acesso a capital sustentável.

É possível comunicar sem medo — e com autoridade

Comunicar sustentabilidade de forma estratégica não significa exagerar ou romantizar suas ações. Significa saber como, quando e com que linguagem compartilhar avanços, metas e desafios.

Na B.Right, ajudamos empresas a construir narrativas ESG autênticas, sólidas e confiáveis. Nossos especialistas conectam propósito e posicionamento com clareza, sensibilidade e credibilidade, respeitando os limites e contextos de cada organização.

O ESG precisa de vozes reais — não de silêncio por medo de errar.

Quer comunicar sustentabilidade de forma estratégica e verdadeira?

A B.Right transforma boas práticas em boas histórias. E boas histórias em influência positiva no mercado.
Se você quer fazer parte do futuro — e ajudar a moldá-lo —, estamos aqui para caminhar com você.

Fale com a B.Right e descubra como comunicar com coragem, autoridade e responsabilidade.

Larissa Mocelin Vaz

Founder & CEO, B.Right

Referências:

  1. Greenhushing: When Companies Stay Silent on Sustainability – The Guardian
  2. Why Some Companies Don’t Publicize Their Climate Goals – Harvard Business Review
  3. Greenhushing: what it is and why it matters – Eco Business
  4. The Hidden Risk of Greenhushing – South Pole Climate Solutions Report 2022
  5. Comunicação ESG sem greenwashing nem greenhushing – Valor Econômico

Saiba também

Picture of Vega Studi0

Vega Studi0

Inscreva-se em nossa newletter

Preencha seus dados para se inscrever: